Hellmotz: pensando “fora da caixa” em arte do novo álbum

A banda agora vem comentar sobre a arte da capa do material, que sai do convencional arte digital, desenhos e pinturas e foi desenvolvida no corpo de um violão.

O vocalista Hélio Guará comenta sobre a arte:

“Como base quisemos uma ambientação meio “oeste-selvagem” por isso a capa tem uma arte que se assemelha muito com o imaginário das pessoas, quando se usa essa expressão. É como se tivéssemos pegado um still de um filme de Velho Oeste do Clint Eastwood e dito “é isso”! Pois também o padrão do estereótipo que demos ao personagem nas músicas, se assemelha bastante ao “interiorano xucro” ou até mesmo “o cavaleiro solitário antissocial”, que muitas vezes vimos como características comuns em vários personagens desse tipo de filme. E como o povo campo-grandense gosta muito de se identificar com esse lance de “cowboy”, resolvemos adotar uma capa que arrematasse a tudo isso de uma só vez, direta e indiretamente.

O artista convidado foi o tatuador Bismarck Baioni, passamos as músicas para que ele pudesse ouvir e elaborar algo. E depois de um tempo ele apareceu com duas artes, a primeira – apesar de excepcional e impressionante – não tinha muito a ver com o conceito do disco. A segunda, é a que se tornou a capa do disco…E havia sido feita no corpo de um violão.

E acho que esse era o diferencial que estávamos procurando; o não convencional. Do modo que gente da banda interpretou, a escolha do Bismarck em desenhar a arte em violão, reflete sua realidade de tatuador. Por mais que ele esboce a arte no papel primeiramente, suas obras finalizadas são feitas nos corpos das pessoas. O que quer dizer que ele está acostumado com superfícies “estranhas” – nem sempre planas, e nem sempre seguindo um padrão dependendo o lugar escolhido, mas sempre acaba tendo seu destaque ideal! Logo pareceu natural que ele tenha escolhido expressar a arte do nosso disco, em uma “superfície estranha” (afinal, quem esperaria um desenho em um violão?!).

“Pensar fora da caixa” é uma coisa que a Hellmotz sempre buscou passar para quem ouve, e foi isso que o Bismarck fez. Sem contar que, muitas vezes, é em um violão que muitas músicas são criadas. Especialmente no rock, country e Southern. Logo a arte, a superfície e o artista escolhido para capa não poderiam terem sido melhor escolhidos. Nos sentimos imensamente honrados por termos tido a oportunidade de trabalhar com um artista como Bismarck, e orgulhosos do resultado final.”

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Para quem ainda não conhece o HELLMOTZ, em seu som podemos sentir influências do Thrash e Death Metal, que se misturam com música sulista americana, Country e mesmo da cultura regional de seu estado, o Mato Grosso do Sul.

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Fonte: Metal Media