Armahda: bravura dos índios Guaranis em lyric video

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Iniciamos com as primeiras faixas do álbum de estreia. A faixa ‘Ñorairô’ e a seguinte “Echoes from the River”.

‘Ñorairô’ serve de introdução para o álbum, a palavra significa “guerra” em guarani, tema recorrente no trabalho da banda. A segunda música, “Echoes from the River”, discorre sobre o tratado de Madri. Confira mais informações sobre a faixa e abaixo o lyric video:

“Tratado de Madri (1750), que delimitava as fronteiras espanholas e portuguesas da America do Sul, gerou o confronto entre índios Guaranis e soldados portugueses e espanhóis ocorrido no Sul do Brasil. Os Guaranis viviam em Sete Povos das Missões, a leste do rio Uruguai, local nomeado em consequência da chegada dos jesuítas e formação de aldeamentos para catequização dos índios.

O principal líder da guerrilha indígena, o guarani Sepé Tiaraju, juntamente com o apoio de alguns jesuítas, anunciaram a decisão de não ceder às ordens dos invasores, usando como justificativa o direito legítimo de serem donos da região desde os primórdios. A luta começou quando os Guaranis se rebelaram, recusando-se a abandonar suas terras e se transferir para a margem direita do rio Uruguai, resistindo à imposta demarcação de fronteiras. Em resposta, foram enviadas tropas portuguesas e espanholas para combatê-los.

A bravura dos índios, que usavam como armas somente flechas e espingardas, não foi suficiente para sua vitória contra as forças da cavalaria e artilharia portuguesa e espanhola. Os castelhanos vindos pela Argentina e Uruguai avançaram pelo Sul e os lusitanos enviados do Rio de Janeiro atacaram pelo Rio Jacuí. Os dois exércitos se juntaram na fronteira do futuro Uruguai, iniciando a batalha. Em maio de 1756, após dois anos de batalhas, chegou ao fim a oposição guarani, com mais de 1.500 indígenas mortos. Hoje, na cidade de São Gabriel, a cruz de madeira com cinco metros de altura, erguida pelos padres jesuítas logo após o massacre, presta tributo às vidas ceifadas na guerrilha. Ainda hoje existem contendas entre os Guaranis e as nações invasoras.”

Quem não acompanhou o lançamento de seu primeiro álbum, em 2013, o ARMAHDA chamou atenção não só do público como da mídia especializada, recebendo elogios como “este álbum é grandioso e muito rico em detalhes e também em conhecimento histórico sobre o nosso país, além de possuir músicas para fazer qualquer headbanger sair batendo cabeça” (Whiplash!), “no campo lírico surge como um sopro de ar fresco mais do que necessário a cena nacional. Porque falar de Vikings e Gnomos, se temos uma história e folclores riquíssimos? Palmas para Renato e Maurício” (A Música Continua a Mesma), “uma das mais grandiosas obras já realizadas por uma banda nacional de heavy metal, cem por cento indicado pra quem gosta de metal de boa qualidade e se interessa pela história do Brasil” (Heavy Metal Brasil), entre outras.

Fiquem ligados nas próximas semanas, mais faixas e histórias serão divulgados.

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Fonte: Metal Media

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