De todas as críticas que O SubSolo recebeu sobre os dois primeiros volumes da sua coletânea, a que mais fez a equipe repensar e se readaptar, foi que a mescla de todas as vertentes não soavam legal, por mais que queiramos dar espaço a todas, talvez um retoque aqui e outro ali, poderíamos tornar esse projeto ainda mais sólido.
Mas como fazer isso? Eis que o Mundo Metal trouxe sua resenha, com o redator Fábio Reis, que deu a seguinte ideia de fazer coletâneas temáticas, separando por vertentes, sendo assim anunciamos a COLETÂNEA VOLUME 3 – HEAVY METAL, abrangendo todas as vertentes do Metal em geral.
Diferente de alguns projetos, as Coletâneas O SubSolo tem como objetivo principal a distribuição do material como foco, sem lucro financeiro ou custo elevado do trabalho. As artes são criadas pelo colaborador Maykon Kjellin, fundador e redator do Portal O SubSolo, que teve a ideia de fazer as Coletâneas inspiradas no projeto “Coletâneas Underground” d’A Hora Hard. Toda prensagem e fretes são dividido entre as vinte (20) bandas participantes, sendo gastos cada centavo no envio do material para mídias (rádios, blogs e sites) de todo o país.
O responsável pela confecção do trabalho, organização das músicas e pela gráfica escolhida, é o colaborador André Bortolai, que além de redator do site, é também tecladista da InSoulitary, uma banda que apoia e colabora com todo o projeto das coletâneas, estando como faixa de abertura do Volume 1. Os outros colaboradores que receberam suas logos na contra-capa são: Loja Du Canto, Ananda Silveira Fotografia, Drakos Beer Pub, Bruno Rosa Estudio e A Hora Hard, sendo essa última a maior inspiração do site de estar na ativa.
CONFIRA AS BANDAS PARTICIPANTES E SUAS RESPECTIVAS MÚSICAS:
01 – AlkanzA – Em Coma (SC)
Formada em 2013 em Laguna/SC o AlkanzA inicialmente fazia músicas em língua estrangeira, com o tempo resolveram criticar o sistema nacional atual e optaram por fazerem isso em língua pátria. Com dois discos lançados “Colonizado Pelo Sistema” em 2015 e “O Céu da Boca do Inferno” em 2017, o grupo catarinense abre a coletânea O SubSolo Volume 3 com maestria, trazendo sua faixa “Em Coma” presente no ultimo disco. Recentemente o grupo mudou o planejamento do projeto para a cidade de Tubarão/SC, visando aumentar a divulgação dos álbuns e alcançar novos rumos.
02 – Krucipha – Mass Catharsis (PR)
O Krucipha foi formado em 2010 na capital paranaense. A sonoridade mescla influências de Death e Groove Metal, com um Thrash Metal visceral e pequenas pitadas de Hardcore NY. Conhecida pelo trabalho sério e por sempre estar em festivais renomados como River Rock, Orquidea Rock Festival, Otacilio Rock Festival, Agosto Negro Rock Festival e tantos outros que a banda vem participando ou já participou. A parte visual da banda tem como símbolo um “pinhão”, fazendo uma homenagem as calçadas estampadas nas principais ruas da sua cidade natal. Com toda essa mescla de influências, são conhecidos como “Metal Pinhão”.
03 – Endrah – Your Life Deleted (SP)
O Endrah foi fundado em 2002, mas apenas em 2004 se consolidou com o nome de Enrah. As letras perturbadoras da banda e a fúria do Endrah dão um resultado surreal para a sua sonoridade. Pela banda passaram excelentes bateristas como Bruno Santin e Fernando Schaefer (Fernandão), agora recentemente assumindo as baquetas do grupo, o Henrique Pucci (ex-Project46). O Single presente na Coletânea O SubSolo marca um recomeço com a nova formação e nem tão menos brutal, melhor ou pior, apenas diferente mas mantendo o mesmo clima e pegada característico do Endrah.
04 – Cavera – Little General (RS)
Na cidade de Carlos Barbosa/RS nasce o Cavera, banda de Thrash Metal com diversas influências distintas do Heavy Metal em geral. A semelhança dos vocais do disco “Unfit For Rational Consumption” com as vozes de Serj Tankian do System of a Down são as ligações mais frequentes sobre o grupo gaúcho.
05 – The Undead Manz – Only Bad Men (SC)
A banda The Undead Manz teve seu ano de nascimento efetivo 2014, sendo a materialização de uma ideia muito mais antiga de seu fundador, Z. Aficionado pelo estudo do comportamento humano, social ou isolado, das artes ocultas e os dogmas religiosos, pelo entendimento da existência e do cosmos, pela alquimia e pela física dos acontecimentos, Z sentiu-se na obrigatoriedade de expor tais estudos, suas concepções e conclusões.
Evidente que tal conhecimento não deveria ser desperdiçado àqueles não capazes, “não seriam atiradas pérolas aos porcos”. Desde os tempos antigos, a música era tida como sagrada, como um meio de transgressão, meditação, ou mesmo de doutrinação. A união de todos estes fatores deu vida aos Undeads, “seres que não estão mortos”, ou seja, criaturas vagantes inseridas no antro de uma sociedade sem vida.
06 – Final Disaster – Beware The Children (SP)
Em 2013 na cidade de São Paulo, surge um novo projeto do músico Kito Vallim que após o fim conturbado de um antigo projeto, resolveu dar continuidade na sua carreira como músico. A ideia foi de fazer músicas ásperas e agressivas, lançando um single em 2014 e entrando no mesmo ano para lançar seu vindouro disco, que lançado em 2017 é intitulado de: “The Darkest Path”, contendo quatro faixas de alto nível, sendo uma delas, agora pertencente a coletânea O SubSolo Volume 3.
07 – XAKOL – Rise of a New Sun, Part 2: Sunrise (SC)
Natural de Caçador/SC e agora residindo em Florianópolis/SC, o músico Saulo Castilho que já escrevia desde seus sete (7) anos de idade, encontrou na música aos catorze (14) anos uma nova dimensão para suas expressões artistica, realizando suas primeiras composições musicais e ao mesmo tempo praticando contrabaixo. XAKOL foi escolhido por ser um ‘nickname’ adotado pelo músico nos tempos de adolescência em jogos e outras finalidades. Depois de outros projetos e muitas idas e vindas, o XAKOL se tornou um projeto sólido e capaz de encantar uma multidão. Suas músicas são a tradução da sua alma, a afirmação da sua identidade e espelho duas personalidade, visando apenas sua expressão pessoal, longe de agradar um mercado comercial ou críticos da música.
08 – All Seven Days – Ashes (AL)
Em 2012 na cidade de Maceió/AL, o All Seven Days deu seus primeiros passos e desde seus primórdios com músicas autorais. Remando contra a maré de outras bandas que se lançaram com material cover, para depois de algum tempo consolidado no cenário musical vir a compor, o All Seven Days resolveu mostrar suas origens desde o primeiro momento. A ideia principal era transmitir a mensagem de suas músicas para o maior numero de pessoas que fosse possível, vindo assim a transparecer sua alma em suas músicas.
09 – Plunder – Plunder (SC)
Com influências de grandes artistas do Heavy Metal, Plunder desembarca o projeto na cidade de Lages, na serra catarinense. Inspirados por Judas Priest, Ozzy, Iron Maiden, Black Sabbath, Metallica e outros nomes tão grandiosos do Metal, o grupo propõem uma sonoridade ímpar, trazendo aos nossos ouvidos um som de qualidade e totalmente original. Para fazer um trabalho coeso e multifuncional, os caras utilizam de guitarras com distorções, bateria groovada, baixo preciso e vocal agressivo, trazendo a origem do velho e bom Heavy Metal de volta aos ouvidos!
10 – Blood Eyes – Minha História (SC)
A Blood Eyes utiliza de uma alma pura como base para unir o consciente com o sentimento de reflexão e crítica, pois o ser humano desde os seus primórdios cria a ideia de possessão sobre o mundo, evoluindo sempre ao redor de si mesmo, julgando-se perfeito em sua imperfeição e é sobre isso que a Blood Eyes compõem, canta e faz barulho. Um Heavy Metal tradicional feito totalmente em Português, provando cada vez mais que o Metal pode ser feito em alto nível cantando em língua pátria, em busca de despertar o sentimento de liberdade e compreensão do próprio ser.
11 – Khorium – Quem Vai Pagar (RJ)
Aliando peso, groove, riffs de guitarra com influências do Thrash Metal com batidas Rap e com baixo funkeado. Khorium é considerada uma banda de Crossover com letras ácidas, expressando uma visão critica sobre a situação atual no Brasil e no mundo.
O nome Khorium vem de “Corium”, produto altamente tóxico, radioativo, contaminante mortal, gerado da explosão de núcleo de reatores nuclares (casos como Fukushima e Chernobyl).
12 – HellArise – Human Disgrace (SP)
HellArise é uma banda de São Paulo na atividade desde 2009. Sua sonoridade busca agregar todas as diferentes influências de seus integrantes. O resultado dessa mistura é um som agressivo e variado, que passa pelo Heavy, Thrash e Death metal.
Após um periodo de alguns shows tocando covers, a banda começou a compor e preparar uma demo com suas primeiras músicas. Disso nasceu o trabalho gravado em Abril e maio de 2010, com o produtor musical Eduardo Murai. A demo incluiu quatro faixas: “Liar”, “Human Disgrace”, “Deadfall” e “My Outrage”, com as duas últimas marcadas pela mistura de vocais limpos de guutrais de Morniëtári. O que agora marcara na história da banda é “Human Disgrace” estar presente e como um dos destaques desse terceiro volume da Coletânea O SubSolo Volume 3.
13 – Infestatio – Jeff (SP)
Formada em 2000, o grupo tem um EP intitulado ” F.Y.A” com seis ótimas faixas. A faixa que compõe a coletânea será “Jeff”, faixa que foi masterizada pelo produtor Ue Nastasi. Ue é responsável por discos de bandas como Lamb Of God, Biohazard, Gojira, Anthrax e Paradise Lost.
14 – Threzor – Silent Execution (SC)
O Threzor surgiu recentemente na ilha da magia, ou melhor, na capital catarinense. Logo em sua primeira apresentação no evento que recebeu Jackdevil em terras catarinenses, o grupo despertou curiosidade do publico presente, os caras fizeram sua estreia já de cara com músicas autorais com influências notórias de Metallica. Para quem curte essa vertente tão aclamada no Metal, é uma banda a ser ouvida e seguida, pois vem buscando seu lugar na cena.
15 – Morpheus’ Dreams – Lobo-Guará (SP)
Se você curte bandas como Nightwish, Shiva in Exile, Loreena Mckennitt e Blind Guardian, não irá se decepcionar com Morpheus’ Dream. O grupo já conta com dois EP’s e um disco , lançado em março de 2017. Uma das melhores músicas da banda, a faixa “Lobo-Guará” fará parte da coletânea
16 – Honra – E.L.A. (BH)
Banda formada na cidade de Salvador/BA em 2010 pelos irmãos Diego e Luan Vianna, com uma proposta de fazer Thrash Metal abordando temáticas sobre alcool e diversos outros temas. No ano de 2014, o grupo baiano lançou um EP intitulado “Preliminares (Antiga Fase)” e recentemente o seu disco “Maldita Inocência”. Com todas as influências mescladas, a banda se denomina Deathcore e por onde passa deixa um gostinho de “quero mais”, por todo o espetáculo que deposita no palco e por todo o trabalho sério e eficaz que faz com a mídia nacional.
17 – Core Divider – Bloody Religion (SP)
Com influências de Fear Factory, Divine Heresy, Pantera, Machine Head, Napalm Death, Tool, Asesino e Slayer, a Core Divider é uma banda de metal com sonoridade de deathcore/thrash e groove. Formada no final de dezembro de 2015, o grupo aposta no peso das músicas e protestos contra qualquer tipo de guerra.
18 – Thousand Suns – Matter of Life (SC)
O sexteto formado por Daniel Schlemper, Pedro Ramos, Potter, Rodrigo Silveira, Saulo Castilho e Thiago Henrique já estão há 8 anos em atividades. Diretamente de Florianópolis, Thousand Suns lançou seu EP “World of Ares” que conseguiu ganhar uma notoriedade até na Espanha! Ouça “Matter of Life” que fará parte da 3ª coletânea d’O Subsolo!
19 – Orkane – Sickly World (SC)
A banda de Metal autoral formada em 2015 em Tubarão, Santa Catarina tem por seu estilo as bases do Thrash Metal dos anos 80 de bandas como Metallica, Megadeth e Slayer e combinado, também, influências do Metal mais atual. O quarteto formado por Ramon Motta, Artur Zamberlan Jr, Thiago Bitencour e Odione Soethe Schlicklmann tem um disco apenas. “Regress” conta com 10 faixas, sendo a Sickly World escolhida para integrar a nossa coletânea.
20 – Obscurity Vision – Last Chance to Life (SC)
Com 20 anos na estrada, a Obscurity Vision tem sua fama na undeground catarinense. O grupo, formado por Luiz Rodriguez, João Rodriguez, Rafael Vicente, Luiz Trentin e Altamiro Matos, já está para lançar seu debut álbum, intitulado “Dark Victory Day”. O primeiro disco da banda terá 14 faixas em inglês e pretende colocar o quinteto em outro patamar na cena metal do Brasil.
Fonte: MK Assessoria