Headspawn e as políticas públicas excludentes que insistem em marginalizar o rock

Foto de Renata Luna (@renatalunafoto)

Alf Cantalice, vocalista/guitarrista do Headspawn, afirma em podcastque o Rock e o Metal não podem ser marginalizados como forma de arte e cultura! Se é feito no Brasil, é brasileiro!

Proveniente diretamente do prolífico nordeste brasileiro, mais precisamente de João Pessoa, na Paraíba, a banda de Groove Metal Headspawn tem galgado rapidamente os degraus rumo ao reconhecimento desde o lançamento de seu poderoso, agressivo e melancólico primeiro álbum completo “Parasites” , em novembro do ano passado.

 

Tanto os singles anteriores a “Parasites” , nomeadamente “Everybody Hates Somebody” e “Sinking Jetsam” , quanto o próprio álbum estão conquistando crescentes números expressivos de audições e visualizações nos canais digitais e plataformas de streaming da banda. A aclamação de músicos e jornalistas renomados, assim como a presença nas listas de melhores lançamentos do ano, consolidaram o reconhecimento da Headspawn .

 

O vocalista, guitarrista, letrista e compositor Alf Cantalice , uma figura emblemática da Headspawn , mencionou recentemente sua trajetória no Podcast Xablau (@xablaupdc) abordando diversos tópicos, incluindo sua jornada para se tornar um músico profissional, a fundação da banda e suas diversas influências , que vão desde Slipknot, Soulfly e Sepultura até elementos das raízes e regionalidades nordestinas, incorporados à sonoridade de fora moderna e atual.

 

O músico discutiu também os desafios enfrentados na busca por shows e turnês pelo Brasil, além de abordar a cena metal e suas tendências, destacando conflitos e desafios enfrentados ao longo do caminho. Cantalice apresentou insights sobre o cuidado meticuloso com a identidade visual da banda, estratégias eficientes nas redes sociais e aspectos mercadológicos. Logicamente, a criação do álbum “Parasites” foi abordada, destacando o crescimento significativo na demanda internacional pela música da banda.

 

O vocalista revelou também planos futuros, incluindo a produção do primeiro videoclipe do álbum, novos shows e material inédito. Além disso, abordou um tema polêmico relacionado às secretarias culturais que, de acordo com Cantalice , trabalham de forma equivocada e excluindo, minimizando e marginalizando aqueles que se dedicam ao rock e metal. Ele destacou a contradição dessas instituições ao afirmarem que “Rock não é música brasileira! Não tenho o porquê apoiar o rock!” , uma visão divergente da perspectiva dos músicos do Headspawn .

 

Quando faço música no quintal de casa, no Brasil, considero-a brasileira. Mesmo ao criar música celta aqui, é algo distinto do feito no país de origem desse estilo. Priorizamos a regionalização, independentemente do gênero. Minha abordagem de criação e composição é intrínseca, sem depender de avaliações externas. Ao tocar ou escrever algo aqui, não é algo ‘estrangeiro’; é, sem dúvida, nacional!” expressou o músico.

 

Confira a entrevista na íntegra em https://www.youtube.com/watch?v=rRn7UH8QWIA

 

Produzido, mixado e masterizado de maneira robusta e vibrante pelo produtor Victor Hugo Targino (Cangaço, Forahneo, Omago), “Parasites” está disponível em todas as plataformas digitais desde 17 de novembro em https://onerpm.link/895135590988

 

Apresentando uma melancolia tenaz em suas letras inteligentes e refrãos marcantes, a audição de “Parasites” não só permite ao ouvinte identificar o estilo Groove Metal, mas também se envolve de forma imediata nos detalhes de cada composição.

 

A sonoridade do Headspawn não apenas marca a trajetória de Alf Cantalice (vocal/guitarra), JP Cordeiro (baixo) e Marconi Jr. (bateria), mas também celebra a influência e a vitalidade do Metal Nordestino, ecoando em todo o Brasil, e agora , não mundo!

 

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Instagram: @headspawn_official

 

Fonte: JZ Press