Mortifer Rage lança novo álbum, ‘Plagues Requiem’

A banda mineira de death metal Mortifer Rage, formada por Carlos Pira (vocal e baixo), Robert Aender (guitarra), R. Amon (guitarra e backing vocals) e Angelo Petterson (bateria), lança seu quarto álbum, “Plagues Requiem”, pela Demoncratic Records em parceria e com distribuição da Misanthropic Records. Com arte de capa e design a cargo de Alcides Burn, o material foi produzido por André Damien (Paradise in Flames) no estúdio Maçonaria do Áudio, em Nova Lima (MG). O álbum conta com participação especial de Guilherme Alvarenga, que registrou os teclados de “Walls of Insanity” e “Obscure Chains”, e de Caio Torres nos arranjos nos solos de guitarra “Order of Chaos” e “Hidden “Poison”.

 

Embora não seja conceitual, “Plagues Requiem” aborda na letra de “The Holocaust of Madness”, e na ilustração do encarte, o que ficou conhecido como o Holocausto Brasileiro, responsável pela morte de 60 mil pessoas no Hospital Colônia, em Barbacena (MG), que era o maior hospital psiquiátrico da época. “Esse conceito forjado de loucura resultou no sofrimento e dor de muitas pessoas através de práticas de tortura, choques, lobotomia, venda de cadáveres e discriminação social contra mães solteiras, homossexuais, entre outros. Atualmente, essa triste realidade é exposta no Museu da Loucura, em Barbacena”, descreve o guitarrista Robert Aender. “O álbum ‘Plagues Requiem’ vem como uma oposição e um legado de ódio contra a letargia de uma sociedade deturpada e doente, às formas de manipulação humanas e a hipocrisia”, acrescenta.

 

Confira o lyric video de “Awareness” :

A faixa “Awareness” retrata, segundo o vocalista e baixista Carlos Pira, a percepção enfraquecida de uma sociedade desfigurada respirando sob a guilhotina da dominação. “A dominação a partir da promoção do caos existente e do caos que é criado e então o ‘proselitismo’ é fortificado e, então, a necessidade da destituição das velhas ordens.”

 

Criado em 1999 na cidade de Santa Luzia (MG), o Mortifer Rage estreou em 2000 com o EP “Hangmen’s Hate”, seguido por “Legacy of Obsessions” (2002). A discografia ainda conta com os EPs “Deformity” (2004) e “Field of Flagellation” (2013), os álbuns “Murderous Ritual” (2008) e “Fall of Gods” (2017), além da participação nas coletâneas “Extreme Underground” (2005) e “Killing All The Posers – Volume 2” (2005).

 

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Fonte: ASE Music Press