Assista ao clipe:
A track recém disponibilizada deve fazer parte do primeiro álbum completo “Live Fast, Die Old”, previsto para ganhar o mundo este ano.
“Os artistas que menciono são referência, principalmente para gerações que cresceram nos 1990 e nos 2000. A admiração em cima dessa galera fica meio endeusada às vezes, principalmente nos que morreram jovens. Fora que tem muita gente boa viva que não é valorizada porque não tem esse mito em cima”, explica Jaydson, que complementa:
“Comecei a criar a música quando estava lendo a biografia do Kurt ou do Dave Grohl, não lembro. Aí, me veio o pensamento: “pô, o que o Kurt teria feito se tivesse vivido mais?” E, dentro dessa temática, pensei que seria interessante escrever algo na contramão do lance “live fast, die Young”. Tipo: não quero morrer que nem o Kurt, um cara influente que mudou a indústria da música e não aproveitou. Eu sou fã de Nirvana, e com o questionamento que tive, me veio a frase “eu quero morrer velho”. Anotei isso e a comecei a pensar no som.”
O grito de “Eu quero morrer velho” no início da música é, ao mesmo tempo, uma crítica e uma homenagem a grandes nomes que nos deixaram precocemente. ‘I Don’t Wanna Die Young’ mistura inglês e português para dar o recado de que viver vale pena se você acreditar que seus sonhos são possíveis.
O instrumental traz influências que vão do punk mais cru ao hardcore melódico, passando por rock alternativo e grunge. Contudo, há na música um certo apelo pop que a torna acessível para públicos distintos.
Para o registro, a composição de Jaydson teve as vozes gravadas pelo próprio autor com produção do cantor Tom Zinsky (It’s All Red). O baixista Marcel Bittencourt (Hit the Noise, responsável também pela produção de ‘I Don’t Wanna Die Young’), o guitarrista Fabrício Araújo e o baterista Renato Siqueira (It’s All Red) completaram o time. A mixagem foi feita por Davi Pacote (do Hill Valley Studio, de Porto Alegre, que já trabalhou com nomes como Os Replicantes e Carbona), e a masterização ficou a cargo de Martin Menz (do Tide Studios, de Londres).
Quem assina a direção do clipe é José Florêncio, do estúdio que leva alcunha de seu criador. A trama mostra Jaydson encontrando alguns dos ídolos citados, bem como cenas ao vivo do artista porto-alegrense e sua banda. A captação foi realizada no estúdio RR44 e contou com amigos e familiares de Jaydson figurando na plateia. Encarnam os astros já mortos nas filmagens: Eduardo Gomes, como Kurt Cobain; Bruno Araújo na pele de Hendrix; Bebel Osório, interpretando Amy; e Michele Ramazzini no papel de Janis.
Jaydson é um empreendedor que passou os últimos 20 anos trabalhando com tecnologia. No entanto, nunca se esqueceu dos anseios musicais que cultiva desde criança. Mesmo em meio à uma intensa rotina profissional e outros compromissos da vida adulta, seguiu compondo desde que deixou sua primeira banda na adolescência. Agora, mais maduro e trabalhando com grandes músicos de sua cidade natal, Porto Alegre, está transformando o sonho de fazer som em realidade.
Guitarrista e vocalista, o artista tem como influência vertentes variadas do rock (punk, indie, grunge e metal).