O Pathologic Noise vem diretamente de terras mineiras e detém um insano Death Metal Splatter, gênero que flerta com temas mórbidos oriundos de filmes de horror e com a escatologia que é uma doutrina de cunho apocalíptico.
Surgindo assim, em 2015, seu segundo álbum de estúdio via Cogumelo Records chamado de “Gore Aberration”, após longos 13 anos desde o debut “Sodomy and Delight on Flesh” de 2003. O novo play gravado no Roffer Studio, segue a mesma linha que seu antecessor, no entanto, com alguns aprimoramentos como uma melhor produção e faixas mais técnicas.
A capa do CD serve perfeitamente para revelar o sentimento exaltado em suas músicas: o horror e a dor, ficando isso a trabalho do renomado artista Kelson Frost (Sarcófago, The Mist, Headhunter D.C) que soube entender e retratar eficazmente a proposta da banda.
O álbum logo inicia-se com a faixa “Never Ending Blood n’ Hate” com uma sonoridade destrutiva e madura, que prepara os ouvidos dos ouvintes paras as outras poderosas músicas quem vem em seguida, pois como a banda mesmo relata, esse novo trabalho é: “um ataque sonoro que destrói tímpanos delicados e espalha sangue e vísceras de corpos humanos em decomposição.”.
Destacam-se também”Pathologic Metal Vision”, “Master of Suffering” e ” Lights on the Dark Sky” que são sujas, diretas e sem frescura, como pede o figurino do Death Metal Splatter.
Portanto, o Pathologic Noise, que é uma banda pioneira de seu estado, produziu mais um trabalho essencial para os fãs de sua vertente não tão conhecida no Brasil (Splatter) e que deveria ser popularizada pelos fãs de Metal Extremo nacional pela sua qualidade e fidelidade ao gênero mais denso, pesado e técnico do Heavy Metal que é o Death Metal.
Pathologic Noise – Gore Aberration
1. Never Ending Blood’n Hate
2. Sexual Murder
3. Pathologic Metal Vision
4. Master of Suffering
5. Bloody Deliriums
6. Lights on the Dark Sky
7. Calling with the Deads
8. War Lust (Queen of Carnal Pleasures)