Magnus Rosén: “Estou de volta aos palcos de Metal e realmente gostaria de fazer o melhor que eu puder”

Post feito por Reynaldo Trombini
Compartilhe este conteudo

O Heavy Metal Online conversou com Magnus Rosén, ex-baixista da banda Hamerfall, um dos ícones do Metal melódico mundial. O músico falou sobre sua carreira e as expectativa de tocar com os brasileiros da Shadowside, sua nova banda. Confira!

Heavy Metal Online – Você toca baixo desde os 15 anos e uma das suas primeiras influências foi Genne Simmons, do Kiss. Fale-nos um pouco das principais lembranças do início da sua trajetória como baixista e apreciador de Metal. O que você carrega de positivo daquela ocasião?

Magnus Rosén – Eu comecei a tocar baixo quando eu tinha mais ou menos 14, 15 anos. Minha banda favorita nessa época era o Kiss, eu também gostava de muitas outras bandas como Black Sabbath, Alice Cooper, Deep Purple, Led Zeppelin e muitas outras. O baixista do Kiss, com o nome de Gene Simmons, eu achava que ele era muito, muito legal.

Eu era tão jovem, eu não conseguia entender se ele era um baixista bom ou ruim, mas ele era fabuloso com a sua máscara, suas roupas de palco, essa coisa de teatro. Então eu decidi tocar baixo. E agora depois de 38 anos de baixo, eu acho que a influência dele em mim me fez tocar baixo e isso significa muita felicidade por 38 anos. Então meu muito obrigado ao Gene Simmons!

Heavy Metal Online – Você esteve no line-up do Hammerfall, um dos principais representantes do Metal Melódico, por aproximados 10 anos e gravou clássicos como “Glory to the Grave” e “Renegade”, por exemplo. Ao olhar para essa trajetória, o que o Hammerfall representou para sua carreira como músico e pessoa? Qual o grande ápice vivido com a banda ao longo de mais de uma década de estrada?

“Estou de volta aos palcos de Metal e realmente gostaria de fazer o melhor que eu puder”

Sim, eu comecei a tocar baixo depois de muitos anos com o Hammerfall. Foi em 1997 antes do primeiro álbum “Glory to the Brave” chegar ao mercado. Quando o álbum foi lançado pelo mundo, já 1 mês depois nós fizemos nossa primeira turnê europeia e ela foi fantástica, porque nós quase não havíamos tocado antes e na Suécia ninguém conhecia a banda. E quando fomos pela primeira vez ao Wacken Open Air na Alemanha as pessoas cantaram nossas músicas e, eu não sei, eu tenho dificuldade em entender como isso foi possível. Éramos uma banda tão nova, como eles conheciam nossas músicas?

Nós também fizemos sessões de autógrafo em uma loja de CDs na Alemanha e tinha tanta gente, eu estava um pouco confuso, posso dizer, por alguns anos, porque eu não entendia de verdade o motivo pelo qual as pessoas simplesmente nos adoravam. É claro que eu ficava muito feliz por isso. Depois de dois anos nós fomos para a nossa primeira turnê mundial como banda principal e tocamos na Ásia, Estados Unidos, Canadá, então fomos para o sul, para o México, Costa Rica, Porto Rico, para a América do Sul inteira e é claro, muitas vezes para o Brasil.

Também tocamos em quase todos os países na Europa. São tantas memórias desse período, é claro, eu acho que uma das memórias mais legais, eu preciso dizer, é provavelmente da América do Sul, quando as pessoas nos receberam no aeroporto, fora do hotel, as pessoas eram tão amigáveis e legais conosco. Foi um grande prazer e mesmo nos shows recebíamos uma resposta tão boa. Eu sempre ficava muito feliz por sair em turnê, pois eu gosto de encontrar as pessoas por aí e também é divertido para mim, não é só para os fãs, que talvez achem divertido conhecer os músicos, também é divertido para nós conhecer pessoas que vivem tão longe de onde eu vivo.

Nós tivemos a sorte de receber discos de ouro, indicações ao Grammy, Euro Awards, da América eu recebi o prêmio de Artista do Ano, Culture Prize da Suécia e muitas outras coisas legais. Então eu preciso dizer obrigado por tudo isso e também obrigado a vocês, porque sem vocês a banda não seria nada. Nós ainda estaríamos tocando nossas músicas no armário.

Heavy Metal Online – No início dos anos 2000 você veio ao Brasil para ministrar Workshop’s e realizar apresentações beneficentes para ajudar crianças. Na ocasião você afirmou que “iria inspirar pessoas a se preocuparem com as outras”. Em qual patamar você enxerga o Heavy Metal quando falamos sobre esse assunto? Algo precisa mudar?

Magnus Rosén – Me perguntaram sobre o motivo pelo qual eu fiz turnês de caridade na América do Sul e por que eu não fiz isso com o Hammerfall. Eu acho que poderia ser ainda melhor fazer com uma banda de Metal porque provavelmente mais pessoas viriam a esses shows, mas ninguém na banda estava interessado em fazer essas coisas e nunca me perguntaram sobre essas turnês que eu fiz.

Por que eu fiz isso? É porque eu acho que a vida não é justa. Algumas pessoas recebem algo extra na vida e algumas pessoas recebem nada. Isso não significa que eu sou melhor por eu ter uma casa e um carro, não significa que se você vive na favela você é burro ou não é esperto. A vida não é justa. E em primeiro lugar, é bom ter esse tipo de experiência porque então eu posso falar sobre isso quando eu faço palestras ou workshops em outros países.

Como ser humano, é bom mostrar que você não é ruim por ser pobre. E para entrar nesses shows, custava 2kg de comida. Eu também pedi as organizações de ajuda, porque eu não podia entrar nas favelas sozinho e eu também queria fazer isso com um grande respeito por outras pessoas. Então eu fui com as organizações de ajuda e a comida e conheci as pessoas na favela e quando eu olhei nos olhos delas, eu vi, é claro, que poderia ser eu que tivesse situações ruins na vida e poderia ser eu que vivesse lá com um começo difícil na vida.

Então não é tão fácil dizer “ah, se você é pobre, é problema seu, você deve ser burro”, por exemplo, isso não é verdade. A vida não é justa e é bom mostrar respeito por todos os tipos de pessoas. Especialmente se você tiver a oportunidade como eu, que tive a sorte de tocar com uma banda “meio famosa” por todo o mundo.

É bom falar um pouco sobre isso porque afinal das contas, todos nós somos apenas humanos e ninguém é melhor porque é famoso ou você não é menos melhor por talvez ser pobre ou menos famoso. Eu não sou a melhor pessoa por eu tocar em uma banda de Metal, eu tive sorte e minha responsabilidade é fazer o melhor que eu puder para que as pessoas possam aproveitar e se sentir bem com o que eu estou fazendo. Então não é tão complicado. Se importe um pouco com outras pessoas!

Heavy Metal Online – Você vem divulgando o instrumental “The World Changes”, décimo disco solo, gravado com músicos que tocaram com o Hammerfall, Black Sabbath, ABBA, Yngwie Malmsteen entre outros. O que você pode dizer sobre esse trabalho, para quem ainda não o conhece?

Magnus Rosen – Meu álbum solo “The World Changes” é o álbum número dez que eu gravei. Eu já gravei talvez uns 35, 36 álbuns, mas apenas 10 álbuns solo. A música é lânguida, tem o tempero da música clássica dos anos 1800 e 1900. É um tipo de música folk, tem virtuose, tem piano, baixo, vocais, um pouco de bateria aqui e ali, saxofone, etc.

Para você que não sabe do meu projeto solo e o motivo pelo qual eu faço isso: algumas pessoas que tocam Metal, quando elas fazem um álbum solo, elas ainda tocam quase que a mesma música e não há nada de errado com isso, mas eu gosto de fazer algo completamente diferente do Metal, porque eu já toco metal com algumas bandas.

Depois de você ter tocado por muitos anos, é divertido fazer um experimento de como você pode tocar e depois de, como eu, depois de 38 anos tocando baixo, eu preciso de alguma coisa a mais onde colocar meus dedos, utilizar meu talento, se eu tiver, isso é você quem decide, mas fazer novas aventuras com a música. Para mim, a música é como um jantar com várias comidas diferentes. Para mim, não é suficiente ter somente batatas todos os dias, vamos dizer assim. Depois de você ter tocado por muitos anos é interessante e inspirador abrir o mundo da música com o seu instrumento.

“Uma forma de crescer é conhecer outros tipos de músicos e todas as suas características”

Então eu não digo que este ou este estilo seja melhor ou menos melhor, eu acho que a música é maravilhosa e está tudo bem tocar todos os tipos de estilos. Neste álbum eu tive convidados tão legais como o Tony Martin, ele cantou por 10 anos com o Black Sabbath e acho que fez 7 álbuns com eles. E o ouvir cantar sem letras esse tipo de música é bem diferente, é tão bonito e Tony me disse que não poderia fazer vocais sem letras, mas ele o fez de forma fantástica, eu preciso dizer. Meu velho amigo Anders Johansson que tocou junto comigo no Hammerfall, ele está no Future-X, ele também tocou com Yngwie Malmsteen por muitos anos, baterista fantástico, devo dizer.

Outro baterista que está em uma faixa, ele tocou ‘The Worldwide Blue’s, o nome dele é Jens Ericson, e ele tocou anteriormente com o Skull Parade. A cantora de ópera Carolina Sandgren da Gothenburg Opera, está em quatro faixas, eu acho, e ela foi comigo para a China e cantou ópera com o baixo, bastante interessante, devo dizer. Então há muitos músicos legais aqui. Um cara que tocou comigo em todo o álbum é George Keczán, pianista de concerto clássico. Fantástico! O álbum inteiro é lânguido e por que ele se chama “The World Changes”? Talvez você possa descobrir. O mundo mudou desde o começo, mas agora as mudanças são tão rápidas no mundo, talvez rápidas demais. É difícil às vezes seguir as notícias, tudo que muda, então eu só gostaria de colocar um dedo nisso, o mundo muda bem rápido agora. Por isso, eu quis ter esse tipo de título.

Heavy Metal Online – Ainda sobre sua carreira solo, podemos notar que suas composições fogem do Heavy Metal e apresentam diversas influências como Jazz, Fusion e muito mais. De onde vem toda essa versatilidade musical, inspiração e vigor que já dura por décadas, sem cessar? Com toda essa bagagem você se considera um músico realizado, profissionalmente falando?

Magnus Rosen – Sim, eu toquei vários tipos de música e isso não significa que eu não seja um músico de metal, e sim que eu amo música. Eu acho que é bom crescer como músico. Se você brincar um pouco com isso, você pode dizer que um guerreiro é bom se ele sabe usar sua espada e para aprender, você precisa crescer.

Uma forma de crescer é conhecer outros tipos de músicos e toda a sua característica de tocar será construída com talvez uma “cor” que seja apenas sua. A coisa mais importante em tocar é, eu acho, o coração. É bom ter técnica quando você toca, é claro, porque essa é a sua ferramenta quando você toca, mas você precisa do coração. Se você quiser dizer algo quando você toca, as pessoas podem alcançar isso. Mas você precisa querer dizer isso.

Quando eu era mais jovem eu queria dizer, isto é rock, é isso que eu quero dizer. Mas isso não é suficiente. Se você tiver uma música com uma letra sobre algo, se você conseguir ver essa sala ou esse país sobre o qual é a história, você sente que está lá na sua fantasia. Então as pessoas talvez consigam alcançar seus sentimentos.

É isso que significa tocar com o coração. Eu acho que algumas pessoas talvez alcancem isso mais rapidamente, algumas pessoas precisam trabalhar com isso por mais tempo, mas no final provavelmente seja a mesma coisa. Tocar sem coração não é tão interessante, eu preciso dizer. Mas isso é apenas o meu ponto de visto e não digo que eu estou certo e que a minha palavra seja a verdade, mas é a minha verdade.

Eu ainda toco metal, agora com a Shadowside, e gravamos um álbum fabuloso na Suécia neste verão. E é muito, muito bom! E eu espero que o vídeo que nós vamos fazer na Flórida no mês que vem seja tão bom quanto o álbum! Então se tivermos sorte, talvez daremos um passo à frente com isto.

E se eu disser a verdade, foi há mais ou menos nove anos atrás que eu gravei um álbum de Metal e agora eu realmente comecei a tentar a voltar. Então eu saio na floresta e corro, tentando entrar em forma, para que eu possa fazer um bom show quando a hora chegar.

Heavy Metal Online – Há alguns meses foi anunciado sua entrada na banda brasileira Shadowside. Fale-nos como foram os primeiros contatos entre vocês e quais pontos pesaram a favor para que você aceitasse o convite.

Magnus Rosen – Sim, eu recebi alguns emails da banda brasileira chamada Shadowside. Eu os conheci há alguns anos atrás na Suécia quando eles tocaram com o Helloween em uma grande arena. Nós nos reconhecemos de quando eu tocava com o Hammerfall e conversamos e eu não sabia, e eles não sabiam, que um dia eles me perguntariam se eu gostaria de ser o baixista da Shadowside. Mas há um ano atrás, mais ou menos, eu recebi um email, e eu recebi a pergunta se eu gostaria de gravar o novo álbum com eles.

“Foi fácil para mim dizer: sim, obrigado, eu gostaria de ser membro da Shadowside”

Eu achei que foi muito legal da parte deles me perguntar, quero dizer, eu vivo do outro lado do mundo com relação ao Brasil, então eu fiquei feliz com isso e um pouco orgulhoso pelas pessoas lembrarem de mim na América do Sul. Então eu disse que sim, eu gravo. Ao mesmo tempo, eles também perguntaram se seria possível que eu fosse membro.

Eu acho que a banda é muito, muito boa, e os músicos são fantásticos na Shadowside. Foi fácil para mim dizer “sim, obrigado, eu gostaria de ser membro da Shadowside”. Eles também me disseram que as pessoas, por exemplo, no Brasil, se lembraram do baixista do Hammerfall e eu achei que as pessoas tinham esquecido de mim porque eu deixei o Hammerfall após 10 anos tocando com eles.

Agora eu estou de volta aos palcos de Metal e eu realmente gostaria de fazer o melhor que eu puder. Eu tentei há alguns anos tocar Hard Rock na Inglaterra com o Tony Martin, ele tem uma banda chamada Tony Martin’s Headless Cross e funcionou de forma fantástica e eu senti que ainda tenho aquela energia que eu tinha no Hammerfall, então, muita corrida e estarei de volta.

Heavy Metal Online – Como será a logística para gravações e turnês, uma vez que vocês residem em países distintos. Esse ponto é algo que preocupa ou tudo já foi planejado e definido?

Magnus Rosén – Eu moro na Suécia, são muitas horas de voo de distância do Brasil, então a questão é como nós vamos tocar ao vivo. Vai ser difícil por nós vivermos em lados diferentes uns dos outros? E eu digo que não, não é difícil, vão ser algumas xícaras de café no avião, um pouco de sono e eu estou lá ou eles estão aqui. Então não será problema.

Nas turnês, muitas vezes você usa aviões para ir a outros países ou por exemplo, na Europa, você usa os ônibus entre os países porque os países são tão próximos uns dos outros. Então não, vai ser fácil, vai ser um prazer. Quando você fica sentado por tanto tempo, tantas horas em um avião, você tem tempo para pensar, tem tempo para relaxar e é bem confortável, eu acho. Sem problemas.

Heavy Metal Online – A banda já trabalha na gravação do quarto disco, que marcará sua estreia e contará com a participação de Andy La Rocque, guitarrista mundialmente conhecido pelo seu trabalho no King Diamond. Como está a “atmosfera” para o registro desse material? Pode nos adiantar alguma coisa sobre o álbum?

Magnus Rosén – Este é o álbum número quatro do Shadowside e é o primeiro álbum do Shadowside para mim. E é claro que haverá algumas diferenças entre os álbuns antigos e este, tenho certeza que vocês vão ouvir isso. Não é só por minha causa, é por causa da nova atmosfera na banda.

As conversas que temos, como pensamos sobre a música, também meu amigo Andy La Rocque, que também é guitarrista do King Diamond, eu e ele escrevemos algumas músicas para o Shadowside. É claro que o pessoal do Shadowside colocou seu próprio toque nelas.

É como uma cooperação, fizemos isso juntos de certa forma. Meu background, o background do Andy La Rocque e o background do Shadowside vão se misturar, esse vai ser o novo álbum do Shadowside. E tenho certeza que este vai ser um álbum muito bom, com muita energia e uma performance musical fantástica. Como eu disse antes em outras questões, os músicos, a vocalista, o baterista e o guitarrista na Shadowside são músicos muito bons, eu preciso dizer. Então vai ser um prazer tocar com essa banda!

9 – Heavy Metal Online – Você é de uma época aonde o CD reinava e os fãs faziam de tudo para adquirir os trabalhos originais. Nos dias de hoje a internet permite acesso fácil e rápido à música, muitas vezes gratuitamente. Como você avalia o mercado fonográfico a longo prazo? A internet colabora com o crescimento das bandas nos dias de hoje?

Magnus Rosén – Nos dias de hoje nem sempre você vê um álbum como este. Quando eu estava crescendo, nós tínhamos álbuns LP, fantásticos, bom som neles. Isto é algo entre antigamente e os dias de hoje, o som ainda é bom no CD e também é interessante porque você pode abrir, ler, você pode segurá-los nas mãos, talvez sejam apenas pessoas na minha idade que gostem disso, de ter a música em um CD ou em um LP.

Você o tem em algum lugar no seu apartamento ou sua casa. Hoje em dia, muitas pessoas baixam a música e muitas vezes, as pessoas as encontram de graça e de certa forma isso é fantástico, porque as pessoas podem obter música de graça, por outro lado, se todas as pessoas obtiverem um produto de graça, é muito difícil fazer a produção dele.

Você não pode obter um carro de graça, porque você precisa pagar, porque custa dinheiro construir um carro. É o mesmo com um álbum. Custa muito dinheiro fazer esse tipo de produto. Então não é certo que ele seja de graça. Mas, é claro, a vida não é preto ou branco.

“Se todo mundo baixar de graça, será difícil produzir álbuns”

Então é bom para algumas pessoas que tem menos dinheiro, mas se todo mundo baixar de graça, será difícil produzir álbuns. É claro, você pode obter algum salário quando você toca ao vivo, e eu acho que muitas bandas que tocam em bandas meio grandes, um tanto famosas, hoje em dia elas precisam trabalhar com outra coisa porque o dinheiro que elas ganham na turnê não é tanto.

Custa uma fortuna sair em turnê, com custos de viagens para a banda toda e a equipe, os hotéis, a comida, alguns concertos talvez terão menos pessoas e você vai ficar no vermelho, então você precisa pagar por aquele show com o seu próprio dinheiro por causa do custo da produção.

Não é tão fácil hoje em dia sobreviver como banda e isso é muito triste. De certa forma, eu acho que a qualidade será talvez um pouco menor, porque as pessoas precisam da energia para fazer outras coisas para sobreviver. Eu acredito, eu acredito que seja possível encontrar uma nova forma e no final, a indústria musical vai se reerguer novamente e ficar firme. Eu acho que de alguma forma será bom, mas leva tempo com esse tipo de mudança nova. “The World Changes”.

Heavy Metal Online – Para finalizar, deixe um recado para seus fãs brasileiros. A equipe do Heavy Metal Online agradece sua atenção.

Magnus Rosén – Espero voltar ao Brasil no começo de 2017 e talvez vamos começar nossa turnê com o Shadowside. Vai ser um prazer, eu acho. Eu sempre fiquei feliz quando tivemos a América do Sul quando toquei com o Hammerfall, a mentalidade e a natureza, eu adoro isso.

Vai ser muito divertido trabalhar com essa banda brasileira. Se você tiver interesse em que mais eu faço, você pode ir ao meu site, www.magnusrosen.com. Nunca, nunca deixe de acreditar em sí mesmo. Essa é a coisa mais importante. Tente fazer seu sonho se tornar realidade de alguma forma e fique orgulhoso de sí mesmo. Isso é importante. Tchau!

Magnus Rosen, ao vivo com o Hamerfall em 2003, tocando o clássico ‘Glory to the Brave’:

Magnus Rosén com o projeto ‘Culture meets Industry’:

COGUMELO RECORDS – 30 ANOS

O METAL RESGATANDO A NOSSA HISTÓRIA

O MAL QUE NOS FAZ !

Back to Top