Foto Otavio Minetto
São quase seis anos de trabalho ininterruptos e produtivos. E não foram tempos simples, pois a banda araraquarense Umbral , neste período, passou por obstáculos tão particulares, quanto pelos quais a vida nos impõe.
Mudanças de formação e uma pandemia que assolou o mundo e não deixaria a banda imune, são os principais obstáculos, mas que fizeram do quinteto apenas mais forte. E, agora, eles chegam com seu segundo clipe, provando que vive o ápice criativo.
Trata-se da música “Maledictus” , que é uma extensão de “Ouroborus” (um dos clássicos da banda, lançado no primeiro EP autointitulado de 2020) e referenciada nos livros “As Veias Abertas da América Latina” , de Eduardo Galeano , e “Geografia da Fome” , de Josué de Castro , mantendo a relação da Umbral com o mundo literário.
Mostrando uma evolução natural, tanto no aspecto de composição, quanto na execução e produção, a nova música assegura a mescla que a banda faz entre o thrash metal e o hardcore, com um tempero do hip-hop, que sempre foram essenciais e moldaram a identidade do grupo.
“A música retrata, de uma forma geral, a “maldição” que foi imposta à América Latina através de explorações europeias e norte-americanas que até hoje causa impactos sociais, assim como a representação de ‘ouroborus’*, parece, de fato, um ciclo que nunca se quebra. A desigualdade social e a diferença de visões entre classes, no Brasil, é afirmada no refrão”, comenta a banda. Assista ao clipe abaixo:
A música foi produzida pela Smokey Records e o videoclipe conto com a produção da própria Umbral . O clipe conta com a atuação da poledancer July Cardoso (do estúdio Iron Ladies Poledance ), que deu vida à serpente Ouroborus, participando com movimentos do pole dance. A Umbral é formada por Douglas Ribeiro (vocal), Flávio Zanucolli e Gabriel Fernando (guitarras), Lucas Borba (baixo) e Vitor Briiga (bateria).
*O Ouroboros é um símbolo místico, presente em diversas mitologias, representado por uma serpente mordendo a própria cauda, formando um círculo. Representa a eternidade, a continuidade, a renovação, a criação, a destruição e a ressurreição.
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Fonte: VHPress
