HÉR anuncia “Monochrome” álbum de estreia para janeiro de 2026

Crédito da foto: Daria Szczygieł

“Hér” em islandês significa “aqui”. É um chamado muito claro da banda para o público: estejam aqui, vivenciem, inspirem-se, está acontecendo agora, e essa é a essência de participar da nossa expressão artística. A banda foi formada em Gdańsk, no norte da Polônia. Cinco personalidades musicais independentes e fortes se encontraram “aqui” — em um lugar e tempo específicos — para criar uma comunhão única e harmoniosa.

A música que propõem transporta o ouvinte para a poesia sapiencial nórdica antiga do século XI. A primeira inspiração para este encontro artístico foram os poemas da Edda Poética. Hér revela espaços musicais selvagens, como raízes, ainda por descobrir, o choque de mundos e um vislumbre do outro mundo. Utiliza meios de expressão e sons brutos, tão brutos quanto o próprio Norte: canto gutural trêmulo, ritmo crescente em transe, deslizando sobre as cordas do violino como sobre uma superfície de gelo. Começamos aqui: Islândia, o início da Europa. É uma meditação musical sobre um lugar, que brota de um solo específico, alcançando as raízes da mitologia nórdica, mas não se limitando a isso. Não se trata apenas da sabedoria dos vikings, das recomendações de Odin para aqueles que se encontram nos portões de Valhalla. O limiar do outro mundo conduz a experiências universais, humanas e fundamentais.

Originária da costa norte da Polônia, a banda HÉR entrelaça cordas comoventes, vocais melancólicos e percussão envolvente em vastas paisagens míticas do Norte. O primeiro single de Monochrome, “Needles and Bark”, evoca o espírito resiliente dos fiordes islandeses e dos antigos mitos nórdicos, convidando-nos a uma reflexão sobre decadência e resistência.

Ao explorar a natureza humana descrita na mitologia nórdica, os músicos oferecem uma visão profunda das emoções presentes em seus versos. Eles revelam a beleza sombria do Norte e seus extremos: fogo e gelo, violência e ternura, bravura e cuidado, a brutalidade da guerra e o consolo que a paz traz, luta e banquete, a doçura leitosa do mel e o sabor salgado do sangue, amor e ódio, nascimento e morte, começo e fim, terror e admiração…

Sestu hérna, sente-se aqui… sente-se aqui e escute, sente-se aqui e cresça, sente-se aqui e deixe-se levar.