Antcorpus – Na terra do Metal

E ao “dar de cara” com a arte gráfica desse trabalho já se torna bem evidente a caminho sonoro imposto pela banda: Thrash Metal puro, oitentista e direto, sem firulas. E o melhor, cantado em português!

São 10 faixas homogêneas, que seguem uma roupagem idêntica ao longo de seus minutos e dão enfase a guitarras furiosas, com riffs rápidos e cozinha consistente, dona de muita energia.

‘Artérias Podres’, ‘Antropofagia’ e ‘Na terra do Metal’ é a trinca que abre o disco e incendeia o primeiro momento da audição. O que mais se destaca por aqui é o instrumental, sempre vigoroso e que dá pouco, ou nenhum espaço, para qualquer experimentalismo que se desvencilhe do estilo sonoro da banda, que pode ser tranquilamente nomeado simplesmente de ‘Thrash Metal’!

As linhas vocais por aqui são, no mínimo, diferentes e em um primeiro momento de difícil digestão, mas nada que tire o brilho desse primeiro disco do Antcorpus. Apenas algo que será assimilado naturalmente em novas audições.

O peso e velocidade ainda apareceram com veemência em outros petardos como ‘Violência’, ‘Tortura’ e ‘Decreto do fim’ e deram ponto final a momentos dedicados ao Thrash Metal, tudo feito com garra e determinação. Em resumo “Na terra do Metal” é um bom disco, feito por uma banda que almeja seu espaço e que, em novas jornadas, pode soar cada vez melhor!

Ouça a faixa ‘Na terra do Metal’: